Artigo nº 1041 - 18/11/2022

Ideologias, imprensa, Codevasf e democracia: uma balela, amigos.

Por Ernesto Sinval, de Feira de Santana, Bahia.

Na verdade inicia o processo aqui macaqueado de desacreditar os meios de comunicação críticos o tal Donald Trump, atacando a CNN e o NY Times, quando não entram na "vibe" da adulação, a garantir a reeleição, além de ligados aos democratas.

Nisso ele só conseguiu a Foxnews, estima-se em acordo mutuamente vantajoso com Rupert Murdoch, seu dono.

Os ricos evangélicos brazucas toparam, tendo a Record se tornado a "Foxnews" do governo.

A Globo desvinculou-se, curiosamente fruto da ditadura militar, em mãos da direita carioca e Bahia, com família ACM, por alguma razão não se explica.

Talvez por ter perdido para os evangélicos verbas Rouanet e demais da Cultura.

Folha e Estadão sempre foram independentes e opositores; malharam a ditadura, o governo no Mensalão Lula, queimaram Dilma mas também sacaram e denunciaram a marmelada montada por Guedes-Moro para eleger Bolso, prendendo Lula.

E Moro pagou caro, pois Bolsonaro o queimou logo em seguida, para não ter um candidato a mais na parada. Ficou sem nada, nem vaga no Supremo, também repassada aos evangélicos. Hoje o quarto poder da nação.

Mesmo assim a conta não fechou para o atual governo pois subestimaram Lula.

Como as eleições não ocorreram ainda, as pesquisas apesar de taxadas "mentirosas", mostrando tendências aos tempos melhores sob PT e muitos já sondando mudar de time, temos que aguardar.

Certamente as verbas "nordestinas" maiores via CODEVASF e ano de eleição podem ajudar o governo e o Centrão, todavia pelo visto o outro lado também está trabalhando, com a imprensa a "esclarecer tudo".

O mais importante é nós, os "paisanos comuns" não perdermos o poder de avaliar com tranquilidade o que ocorre. Esses caras todos não tem qualquer idealismo ou ideologia a seguir. É apenas poder e as benesses decorrentes, investindo pesadamente com dinheiro público em suas reeleições continuadas.

E não nos tornarmos torcedores fanáticos de um ou outro, como em futebol, sabendo são sempre os mesmos times e cartolas, fazendo-nos pagar os ingressos e estádios.

Lula e Bolsonaro são políticos profissionais de longo curso querendo apenas o poder e tudo decorrente. Nem Bolsonaro é de direita nem Lula de esquerda.

São apenas por si e os seus.

São assim.

Um canal político para fomento às obras, mormente em ano de eleições.