O retorno da asneira.
Uma coisa me intriga na atualidade, apesar de não ser novidade. Nos anos 30 do século passado, a direita agressiva e assassina tomou grande espaço.
Até aqui, macaqueando como sempre nossos colonizadores europeus, surgiram os uniformizados. Integralistas e getulistas.
Teorias como pureza da raça, superioridade branca, seres invencíveis, impérios de 1000 anos, Duce e Führer. Deu uma fuzarca danada, 20 milhões de defuntos.
Ressurge, curiosamente, um monte de gente negando que o totalitarismo nazista e fascista não prosperou ou foi derrotado. A idolatrar as ideologias do terror.
Até em recantos pouco prováveis, como favelas do Rio ou periferia paulista.
Mas também senhoras, talvez denominadas cultas no passado, admirando um capitão alçado à santidade, como foi Hitler, cabo idolatrado a ser humano invencível.
Martha Goebbels, antes de matar os filhos e suicidar-se, declarou ao já imbecilizado Adolf que uma vida "sem o nacional-socialismo não seria possível". Algumas pessoas por esses rincões estão com declarações afinadas no estilo. Frases que iniciam com "meu presidente..." (Mein Führer), mostram sinais da insanidade reinante.
Rotulam os 47% de brasileiros que não votaram no proto-neo-nazista de doentes, inferiores, e por aí vai.
Na verdade concluo: andamos sem criatividade. Depois de tantos anos e conhecedores da derrota, levantar a bandeira do fascismo é bem estranho.
Mas, infelizmente, somos assim..