Olá, ativistas a defender o judiciário!
O judiciário brasileiro é bem similar ao alemão (e a muitos outros) pois sempre atua com e pelo poder político (que paga seus, também lá, bastante gordos proventos).
Foram ambos coniventes com as ditaduras fascistas, sem qualquer dissidência digna de menção.
Com o neo-liberalismo CDU-CSU, coligação de partidos de lá e o tucanato proto-social-democrata-direitista de cá, conviveram muito bem.
Durante o sindicalismo petista empoderado daqui e o socialismo de Realpolitik da SPD-MDB de lá, nenhum problema ou atrito.
E agora em certo retorno ao coronelismo bruto, modelo "sabe com está falando ?", à antiga, mas só por aqui, aparentemente bem alinhados. Se Lula era o grande empregador aclamado no judiciário, hoje passa ao monstro que deve ser mantido preso.
Por lá, uma estranhíssima coligação de situação e oposição figadais do passado, criaram o que já é regra pelo planeta: poderes fingindo ideologias com seus privilégios em um lado e a população na outra ponta, indiferente, entretanto pagando as farras.
Ciclos... No fundo nada muda, desde Aristóteles, em todos os cantos do planeta.
A política é a única atividade que não se altera, jamais se moderniza. O discurso é o mesmo, os projetos raramente são realizados, com poucas nobres exceções em países de menos impacto geopolítico.
Resume-se à tomada de poder, privilegiar correligionários, amigos e financiadores. Perpetuar-se. Ideologias e outras bobagens vão na garupa, porém nada significam aos operadores.
Apenas encantam os incautos fanáticos, do que tão bem se aproveitam os "líderes"... Ao judiciário resta não morder a mão que o alimenta, por isso nenhuma surpresa.
Ou imaginam os atuais membros permitiriam a essa altura Lula voltar ao poder, o que fatalmente ocorreria se fosse libertado e liberado a candidatar-se?
Evidentemente não, seu partido re-empoderado faria brutal faxina no judiciário, justa ou não. Seria algo, digamos, bem político...
São todos assim.