Uma árvore e dois umbigos?
De forma diversificada, diria ancestral, a filha dá à luz um rapazinho com o doce nome Pablo. Homenageia o companheiro, latino-americano mas não brazuca. E o pai à cidade que o acolhe.
Talvez também a lembrar do grande poeta chileno.
"Si nada nos salva de la muerte, al menos que el amor nos salve de la vida", verso inesquecível.
E a criaturinha, mansa como a mãe e o pai, se instala em nossas vidas, coberta de proteção e amor. Com as avós fazendo mesuras delicadas, seja carrinho para o pequeno, seja a organização da refeição para os pais a ficarem fortes em seus cuidados.
E a mim, como avô restante, restaria apenas implorar, quando ocorrer, me repassarem o umbigo caído do meninote, para mais uma vez enterrar junto ao do primo, em área pertencia ao bisavô e bisavó.
Ao lado de certa árvore frondosa, que por muitos anos, como eles, permaneça forte.
E seus quiçá dois umbigos.
Bem-vindo Pablozinho!