Habemus Trump
Confesso jamais imaginaria o camarada, correndo por fora, tivesse qualquer chance de ocupar esse posto do tal "homem-mais-poderoso-do-mundo".
Sem muita ligação com o establishment político, um tanto ridicularizado pela ascendência de fora do circuito do velho-dinheiro e até pelo curioso corte de cabelo.
Um Zé Baixaria ricaço, falando o que lhe dá na telha, diplomacia de orangotango e bolinador de modelos, com as quais acaba casando.
Sorte de uma delas !
Mas aí está, uma dessas figuras que ao lado do Papa, dos falecidos Mao Tsé Tung, ou Fidel e, no passado, da Miss Universo, têm algum caráter global.
Todos se interessam em saber quem será o próximo chefe dos caubóis, a eternizar brigas no Afeganistão e pinicar os chineses e russos, essa bobagem que já dura tantas décadas.
Será capaz evitar e fazer diferente, melhor?
Talvez; conhece grandes sistemas, grandes organizações. Deve saber delegar, bem aprendeu com seus empreendimentos.
Governos não são muito diferentes.
Porém vai precisar saber que não é um sistema ditatorial como em firmas. Haverá uma câmara e senado bem divididos, milhões de mulheres não pactuando com seu machismo demodeé, chefes de outras nações bastante poderosas e um planeta acostumando-se à globalização.
E há de ser diplomata, cavalheiro e até um pouco honesto, aquilo se espera desses homens que chegam lá.
Nos EUA, sempre liderança, a política é de homens desde 1776... Machistas, talvez isso o ajude com quem o elegeu, provavelmente nessa linhagem.
São assim os gringos, mulheres sem muito espaço. E dizem alguns (e algumas) : sem muito interesse.