Trend
O título é para provocar, pois o chique, de topo, o máximo, é não mais usar palavras em inglês.
Explica uma amiga, secretíssima, a ganhar seu pão com estudo de tendências; e ditar futuras modas.
Me passa a lista atual, eu desenvergonhadamente publico, todavia espero não me corte de seu rol de imaginados bem-informados na moda, hu, hu (foi piada).
Diz ela tomar café-em-cápsula ou ser visto em uma loja a vender é o ó-do-forobodó anti-tendência. Coador é a linha. De fato vejo em pequeno super-mercado de bairro "upper-class" (olha a provocação!) as pessoas menos se interessarem pelo tema. Até os anúncios das máquinas têm diminuído...
Bicicletas, vixe, nem mooooorta a pessoa fina entra numa dessas... coisa popularesca, horro-ro-ro-ro-sa... tendência negativa, assim a maga.
Fino e "trendy": ler gibi e colecionar Carlos Zéfiro. Muita gente com seus "comics" acumulando em apartamentos com quadros-fotografia de Ansel Adams, ultra-chique. Deixados discretamente onde podem ser vistos.
Conhecer as pinturas rupestres no Piauí, na gruta da arqueóloga há vinte anos chora estar tudo falido por lá.
E fotografar tudo, mas "analógico"... Ou seja máquina comprada no Mercado Livre para filmes de celulóide, revelação a preço de ouro, ampliação a preço de platina. Ultra-bacana...
Ouvir LPs, ou vinil, como dizem, com aparelhagem Fisher ou Bang & Olufsen, vintage, comprada em excursão na Rua Santa Efigênia.
Comida peruana no centro, coolíssimo.
Calça jeans para mulheres de cintura alta, tendência. Unhas sem pintar, mas cuidadas. Óculos de sol feitos em impressora 3D, o máximo, anunciando "o cara entrevista para `ponderar`o design..."
Viajar no Natal para o Pantanal (rimou!), declarar fim-do-consumismo e não comprar "árvore chinesa" e "chester com indutores de crescimento".
E a ultra-prevista, mas realidade chiquésima: não votar, anular ou votar em branco. E comentar: não me representa.
Ganhou estourado esse "trend"...