Ne pas de burkini, Madame!
A questão dos "burquinis", burcas e outras vestimentas de cunho religioso me parece discussão pouco palatável em tempos de procura por planetas em outras constelações, integração global nas comunicações e evolução social avançada com igualdade entre os sexos.
Na verdade, apesar de citar-se a "opção" por esses trajes, questões de "fé", "freiras ocidentais também se cobrirem de forma similar", mulheres se sentirem "protegidas" assim, concluo ser apenas um instrumento primitivo de opressão masculina, violenta até. Mulher como posse ou propriedade.
Violenta, por certamente não ser confortável em verão no Afeganistão ou em praia da França usar essas vestimentas do século X.
E o não uso dessas bobagens texteis acarretar àquelas mulheres apenas mais violência, por parte de seus maridos, pais e filhos homens, além de reprimendas de mulheres acorrentadas a esses hábitos primitivos, incapazes de ventilar sua liberdade com novos ventos.
Evidentemente a eterna estupidez governamental de retirar com policiais armados as mulheres assim vestidas de praias francesas ou a polícia religiosa da Arábia Saudita chicotear mulheres por ousarem mostrar o rosto, não resolve a questão.
Tradições milenares só podem ser quebradas em seus atos violentos com opções pacíficas.
O mega-idiota Adolf Hitler a tentar extingüir todo um povo por sua opção religiosa, no fim se deu bem mal, apesar do estrago causado.
As opções suaves são sempre a solução.
Uma solicitação às mulheres fiéis a Maomé e seus um tanto desatualizados ditos e interpretações, de forma discreta, explicando diante do quadro atual tenso pela atuação de terroristas islâmicos não ser conveniente e provocador o uso da indumentária religiosa opressiva e machista, poderia ajudar.
Retirada de símbolos religiosos de escolas e órgãos públicos, assim como tribunais, também seria conveniente.
E talvez campanha mundial liderada por mulheres modernas a mostrar às demais que véus, burcas, nicabes e hábitos são apenas antiquado instrumento de opressão machista, poderia auxiliar às que usam a indumentária inútil se libertarem desse jugo.
É lento, mas é possível. O exemplo é o nosso Brasil, onde apesar da opressão de igrejas mercantilistas e machistas procurarem incutir nas "fiéis" hábitos bobos de indumentária, as mulheres se libertarem em sua maioria, vestindo o que lhes apraz e faz feliz.
Esse é o caminho.