À procura do nada
A questão interessante em relação a ataques terroristas perpetrados por jovens muçulmanos ou simpatizantes do Islã violento e radical, é a procura do destaque.
O momento da glória, mesmo morto, imaginar antes do ato serem aqueles que fizeram algo pela "causa". Os 5 minutos de fama, segundo Andy Warhol.
E daí a complexa alma humana, dos jovens homens nesse caso: imbecis na verdade. Morrem por nada, são esquecidos e as 72 virgens do além não existem. Nem Alá, Deus, Manitou, Tupã et caterva sabe-se exatamente se algo factível (e como) são.
E se forem algo, quem os fez?
Aí tropeçamos na infinitude de tempo, espaço e imaginação.
Os infelizmente poucos ateus se tranquilizam com isso.
Porém uma coisa é certa: nosso inconsciente coletivo abafa hoje em dia e encolhe os personagens causadores a simples nada, após as hecatombes provocadas por Hitler e Stalin
Nossos torturadores brasileiros não fizeram "sucesso", os argentinos um pouco mais. George Bush anda apagado da lembrança, não deixou marcas na História, apesar de suas ações de estado violentas contra inocentes iraquianos.
E os agentes islâmicos em si, a mando talvez de Osama Bin Laden (cuja maior glória é ter sido morto pelos gringos em meio a suas mulheres e filhos), não são lembrados.
Nínguém em tempos atuais de meios de comunicação menos censurados ou controlados lembra quem foram os idiotas se jogaram contra as torres em Nova Iorque, quem explodiu o metrô em Londres, ou os trens na Espanha. Nem ao menos quem atacou o Charlie Hebdo, o hotel na Tunísia e agora a danceteria em Orlando.
Tornaram-se anônimos imbecis, poucos dias após seus atos.
Estranho mundo.