Anular o voto
O discurso sobre a utilidade do voto a eleger os “menos maus”, com os recentes fatos na política brasileira, mostra ser isso bobagem imensa.
Com figuras divertidas ou bizarras (todavia perigosas) no legislativo e na administração, porém todas igualmente corruptas ou incompetentes, o voto é apenas um processo atrapalhado para garantir as colocações e já ir batalhando reeleições.
Não temos no Brasil estadistas ou de fato homens interessados em fazer algo pela nação e o povo. São apenas interesses próprios e proteções, cargos e salários em jogo.
Infraestrutura, saúde e segurança têm prioridade zero para esses caras. Lembram do cidadão ao obrigar ao voto (vejo que até para obter-se o CREA de engenheiro é necessário ter votado), com cuidados nazistas nesse quesito, além de impor programas de TV em horários de relaxamento do cidadão, falando de si mesmo e suas obras fantasiosas. Mas uma vez eleitos, bem: tente contatar um vereador, deputado, senador ou governador para resolver alguma questão coletiva que o afete...
A única forma de mudar-se isso é votar nulo ou em branco.
Não existe hoje no país nenhum “candidato” em que é possível confiar e entregar-lhe o seu voto.
Seja situação ou oposição.
Seja Aécio, Lula, Marta, Kassab, Haddad, Pezão ou Cunha e demais. Nenhum deles ou delas mostrou-se competente e principalmente honesto a ter qualquer reconhecimento como líder interessado nas questões de um povo imenso.
Todos apenas se mostram fixados no cargo pelo dinheiro, poder, prestígio e ajuda aos correligionários e empresas que os apoiam.
E seu voto não vale isso.
A lembrar que apesar de informado ser seu “direito”, o voto no Brasil se não exercido ou justificado com multa, impede até o deslocamento da pessoa, casar, trabalhar. É uma obrigação coercitiva, usando a palavra da moda.
Um método nazista. (Ôpa, perdões, nem na Alemanha nazista o voto era obrigatório...).
Enfim, acabando com essa imposição (acho que na América do Sul só Brasil e Bolívia obrigam ao voto com sansões sérias), desaparece o voto em branco e nulo e a idiotice da "justificativa". Vota quem deseja, consciente e convicto, em um candidato escolhido com mais rigor.
E não em palhaços populistas.