Ginofobia ou misoginia
Existe, sim. Aversão ou medo de mulheres.
Penso no Oriente Médio é a ordem do dia, independentemente das religiões. Islâmicos ou judeus, coptas em alguns casos e até católicos têm questões complexas com as mulheres.
Seu pavor a elas se traduz em estranha agressividade e opressão. Por alguma maluca razão a história de nós humanos, talvez em centenas de anos, possa elucidar as razões. Eu não as entendo.
Por enquanto seguimos com a agressão, a reclusão e a violência contra a mulher.
Sem saber exatamente a motivação. Todavia com ênfase no mundo oriental, berço da humanidade. É como se as relações entre os gêneros por lá pararam no tempo.
Países ultra-primitivos nesses aspectos, Arábia Saudita à frente, pela lado masculino mostram-se absolutamente impermeáveis a qualquer mudança.
Ao lado fotos, de funerais recentes de jovens imbecis do Líbano e do Irã, se aventuraram como voluntários a lutar na Síria. Somente homens presentes. Nem a própria mãe acompanha.
Ou sinagogas tradicionais, onde homens e mulheres ainda se sentam separados, para que as mulheres não "aticem" desejos nos aparentemente incontrolados mancebos.
Apesar de nós brasileiros sermos tidos machões, a realidade é outra, com exceções. Porém homens e mulheres convivem em igrejas, funerais, festas, praias, bailes e outros eventos. E em empregos.
Incluindo inegáveis acusações graves de assédio, nós brasileiros em média não saímos em larga escala por aí, atacando mulheres por estarem de mini-saia ou batom. A maioria, tenho a impressão, anda bem comportada, muitas vezes recriminando-se o bobo detona galanteios chulos; e outras vezes ouvindo coletivamente o que não deseja.
Nas nações hiper-evoluídas, como a Escandinávia concentra, o respeito é tão disseminado, muitos até se aventuram em viagens a países onde certa liberalidade no trato libidinoso com mulheres, até e principalmente de forma profissional, ainda é tolerado. Cito Tailândia, por exemplo.
Os parâmetros respeitosos no país de origem trazem algo curioso: a procura por um pouco de conjunção desmoralizada. Faz-se disso negócio, claro.
Somos assim, nós homens.
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