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Espaço de reflexão Hermógenes de Castro e Mello

Questão de ...

Na palhaçada se transformou o plenário de câmara ou senado em Brasília, em minúsculas mesmo, surge em debates quase infantis uma frase comum, alguém gritando:

- "Sr. presidente, questão de ordem...".

Fala-se alguma abobrinha sobre o regimento das casas, não ser permitido segundo inciso blá-blá virar o microfone à esquerda sem antes cuspir no fio, ou idiotice assim.

Nada se resolve, os assuntos empacam, são milhares de regras, leis e outras bobagens votadas, a maioria apenas em benefício das próprias casas e seus apadrinhados.

Com prioridade àquilo atingir positivamente o serviço público e seus funcionários. Ao cidadão comum, o prazo longo, o judiciário lentíssimo e milhões de regras a cumprir. E muito imposto.

Mas mundialmente surge nova questão, a de gênero.

Longe do âmbito político, a pairar sobre a humanidade.

Vejo em Colônia, na festa de Ano Novo, centenas de refugiados árabes, do Oriente Médio ou África do Norte a procurarem asilo. Festejarem o ato marcado pela contagem cristã com dedadas, passadas de mão e até estupros contra mulheres alemãs presentes ao ato. Caiu até o chefe de polícia em vista do chauvinismo ter ignorado os ataques, no estilo não-é-nada-grave.

É grave.

E questão de gênero, a afastar a integração entre comunidades e permitir a primitiva visão oriental de mulheres serem propriedade. E não seres autônomos com direito não molestar-se.

Assim também os demais gêneros batalharam seu lugar ao sol, sejam gays, trans e travestidos, crianças e etnias de todas espécies.

Respeite-se! Essas são questões sérias. Não a bobagem como em nosso meio político, cujo objetivo é apenas a tal lei de Gerson, a permanecer intocada: levar-se vantagem em tudo, cerrrrrrrrrrrrrto?

Os alemães reagiram, identificados os apalpadores; e estupradores serão expulsos, as regras para imigração e asilo mais abrangentes. A reação foi adequada.

Por aqui não reagimos, a politicalha faz o que deseja, só se mostra afável em épocas de eleição, a procurar diminuir o voto nulo ou branco. Passado o ato e eleita, nada mais quer do público.

Somos ignorados, somos assim.

"Não me toque", deveria ser regra, não apelo.

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