A falência dos sistemas policiais em todo o planeta
Não é questão financeira, pois no dito Primeiro Mundo gasta-se uma fortuna com polícias.
A questão é o desinteresse na investigação, a aversão ao risco e a preocupação exagerada com pensões, aposentadorias, horários e férias, além de promoções compulsórias.
Por aqui em São Paulo não somos exceções.
Vemos policiais abordando preferencialmente os desarmados e com cara de trabalhadores. É simples e menos perigoso. Todavia apenas esclarecemos 2% dos homicídios, a maior parte nem é investigada. Trabalho chato, melhor não fazer.
Agora vejo nos noticiários sobre os ataques em Paris, a polícia francesa já dizer saber quem são os causadores, seus elos e por onde andavam esses 7 ou 8 idiotas se explodiram após matarem 130 pessoas nessa sexta-feira 13 passada.
Assim depois também souberam os americanos em 2001 dos ataques às torres em Noviiorque.
Mas prevenir para evitar, investigar fundo, acompanhar e espionar as atividades, infiltrar-se... hm, melhor não. Isso nem policiais franceses ou noruegueses fazem. O salário não compensa esse risco ou tédio, mesmo seja bom valor. E é tão chato... além disso, raramente policiais são atacados. Terroristas preferem pessoas desarmadas.
O mais divertido é verificar, após, as centenas de policiais andando como bobocas por praças e logradouros. Checar em aeroportos os inocentes.
Surgem para transmitir o que: segurança?
Esse bonde já partiu... ninguém mais acredita em prevenção contra esse atos por policiais comuns ou investigadores.
Os imbecis que se explodem a mando dos mulás têm a infeliz astúcia do individualismo e o fácil alvo desarmado. Sempre estarão por ai. Prevenir é impossível, apenas conscientizar.
Entretanto quem fará isso? Governos? Jamais.
Basta ver como tratamos o problema das drogas mundo afora. Prendemos os usuários, o pequeno traficante já menos. Os grandes são intocáveis. E ninguém investe em centros de recuperação ou conscientização a evitar novos usuários.
Ninguém.
Somos assim, pouco nos interessa.