O Rio de Janeiro continua... o mesmo.
Para a paulistada, picar o pau no Rio é lugar comum; e vice-versa. Tradição, competição que não existe. Ciumeirinha, bobagem entre cidadãos de cidades grandes, coisa de londrinos e novaiorquinos, parisienses e berlinenses, ipiauenses e barrorochenses, paulistanos e cariocas.
Mas estive lá depois de um tempo, procurei ver com olhos neutros.
Pouco mudou.
Os taxistas continuam mal-educados. Cada viagem é uma questão de polêmica, constrangedores comentários e reclamos inúteis desses sujeitos incluídos, sempre. E a zorra do "som", a música deve ser alta e constante a "alegrar" o passeio.
As moças continuam lindas.
Falar sobre a violência e citar ocorridos com alguém, listar os locais de maior perigo (penso são todos, pelo discurso), enfim, isso também não mudou. Quem porém não é da cidade mas lá mora, não dá maior importância ao tema. Já os da gema, hm, adoram o assunto...
A baía também permanece linda, mas suja para dedéu, esgotão danado.
O aeroporto Santos Dumont continua o mais charmoso do mundo. E seus banheiros, apesar da reforma milionária, imundos, fedidos. Clássico, faz parte da paisagem o olor que beira a amoníaco, de tão intenso. Desde criança, em meus primeiros vôos para lá, relembrando, a imundície permanece.
E, tradição também mantida, as coisas nunca funcionam como se deseja. O hotel chique escolhido a dedo tem o "arrrrrrrrrr" pifado, porém o charme da desculpa faz a todos aceitarem seus destinos...
Todavia algo mudou: os preços. Esses não continuam lindos.
Nunca foram, mas agora estão mais feios.
Horrorosos.
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