O maldito segundo mandato
A rigor, para a/o presidente, o segundo mandato é apenas estressante; e desinteressante. Atende principalmente aos interesses do partido, quanto a cargos ditos de "confiança", o que se traduz em vantagens, por aqui financeiras e corruptivas.
Vejo o caso de nossa Dilma e Obama deles. Cansados, sem brilho, sem projetos.
Nenhum plano, apenas que acabe logo.
Quando apenas o partido é eleito, e indica o primeiro-ministo, a ficar quantas vezes conseguir-se a reeleição, ocorre maior interesse de quem ocupa o cargo.
Inglaterra e Alemanha como bons exemplos, Itália e Japão como "pois és", mas estáveis. A questão é mais grupal, menos poder, decisões ponderadas.
Sou fã incontestável do parlamentarismo, uma só pessoa não pode reger a administração de um país.
Evidentemente o sucesso democrático presidencial dos EUA ou a ditadura chinesa são fortes oponentes à opinião aqui expressa. Mas penso nações com sistemas parlamentaristas fortes são garantia de menores riscos, a não serem tomadas decisões malucas como a invasão do Iraque, por exemplo, ou por aqui a interferência leiga da presidente nas questões de mercado, estatismo antiquado e não enxergar o papel perigoso das grandes empreiteiras.
Nos EUA a economia de alguma forma é muito menos influenciada por decisões de governo, o mercado dá a palavra.
Por aqui governos querem participar de tudo.
Quando a liderança é pouco hábil como da Dilma, há retrocesso e confusão.
Como ocorrendo agora.