Adeus!
E lá vai o tio, aos 83. A provar que médicos sempre vivem por mais tempo. O irmão, advogado fez menos. O mais novo de todos, a contrariar as previsões, seguiu primeiro. Ele é o terceiro a embarcar nessa epopéia o inconsciente não permite trazer detalhes à tona, por razões nossa razão não deseja conhecer.
Ligeiro, ágil, macérrimo, contumaz leitor, apreciador de um bom trago. Um bom prato porém não o interessava. Talvez o segredo da longevidade. Contador de casos e deixou claro, a Deus e ao mundo: só fazia o que queria.
Após os quarenta largou a Medicina, tornou-se fazendeiro, nos cantos mais remotos.
Adiante vendeu tudo, viveu do que deu, até o fim. Nada material para a posteridade, apenas boas lembranças.
Bem casado, religioso, filhos autônomos e modernos.
Adeus amigo!