Concordia, um ano após.
Pouco se fala do destino de navios após acidentes. Salvos ou não os passageiros, ninguém liga muito, excetuados os sucateadores. Por aqui nenhum comentário sobre o que ocorre com o Costa Concordia.
Por razões óbvias, na alta temporada de navios em cruzeiro por cá e gordos anúncios na imprensa local, notícias dessa ordem não são destaque necessário...
Porém a revista Der Spiegel foi atrás do assunto, curiosamente. Isenção total.
E informa com 300 milhões de dólares orçados para a operação, provavelmente no outono europeu de 2013, o navio será içado, rebocado e sucateado.
A engenharia é monumental, com nivelamento do fundo do mar com sacos de areia para pleno apoio, montagem de flutuadores em aço em uma das laterais.
Inundados esses a princípio, mais adiante serão esvaziados e o leviatã voltara a flutuar para sua última viagem.
Os habitantes de Giglio, a ilhota onde ocorreu a barbeiragem, agradecem, pois o turismo em queda de mais de 30%, por causa da feia presença do navio semi-afundando e dos seviços de içamento, inicia a doer na economia local.
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