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Espaço de reflexão Hermógenes de Castro e Mello

O Sandy pegou o Bounty

O destaque nos jornais da enchente em Noviiorque, por aqui esse tipo de coisa não dá nem terceira página, trouxe curiosa notícia: o naufrágio da escuna Bounty, cópia do original HMS Bounty.

Com a perda do capitão, Robin Walbridge, varrido de bordo (ou deixou-se varrer, após perceber ter sido idéia pouco sábia de partir ciente da encrenca em alto-mar?) em meio à tempestade tropical Sandy.

Os demais membros da tripulação, excetuada certa senhora levada pela guarda costeira de lá, descendente de Fletcher Christian, sobreviveram. Parente portanto do primeiro-oficial (espécie de co-piloto de navio) da embarcação original inglesa, no século 18.

Apesar de salva do mar, ela morreu das seqüelas.

A original embarcação foi queimada por esse mesmo Fletcher e alguns tripulantes na ilhota de Pitcairn, no meio do Pacífico, onde se refugiaram após amotinarem-se contra o sádico capitão Bligh.

História contada com maestria no filme O Motim do Bounty, de 1962, com Marlon Brando.

Para o qual construiu-se uma réplica da nave original, essa que agora se vai.

Portanto, cuidado ao dar o nome à embarcação...

Leio certo milionário australiano contratou a construção de réplica do Titanic, com todas as modernidades e seguranças possíveis. Não sou, demasiadamente, supersticioso (porém acredito não há ateus em aviões caindo...), todavia penso não me sentiria muito bem como passageiro desse Titanic II.

Sou assim.

Pintura do século 18 retratando a saída do Bounty para levar fruta-pão do Taiti a Jamaica. Jamais retornou.

Escombros do naufrágio da réplica do Bounty por esses dias, próximo a Noviiorque, arrasado pela tempestade Sandy.

Comentários (clique para comentar)

- 01/11/2012 (16:11)

Pena que não afundou com ele babaca.