Foto do Hermógenes

Espaço de reflexão Hermógenes de Castro e Mello

Sinal amarelo!

Bienal São Paulo, 2012. Visita do ilustre desconhecido e, pior, nulidade em artes. Hermógenes porém percebeu que um domínio se alastrava, a cor do alerta, cuidado: AMARELO!...

Um amarelo ali, outro aqui. Um acima, outro abaixo.

Paredes, objetos, figuras.

Amarelão, me lembrou o dito no caminhão, de carroceria na cor, subindo a serra antes de Belo Horizonte, com os discretos dizeres no pára-choques traseiro: "Sou amarelo, mas não sou doente..."

E crianças no Nordeste, cujas mães impacientes com a falta de apetite dos pequenos, detonam:

"Ô menino amarelo chato que não quer comer..."

Já fomos todos amarelos um dia. Somos assim.

Não sei o que significam, mas são lindos, amarelinhos.

O realmente belo, no estilo de "tantas árvores não vemos a floresta" é o magistral prédio niemeyeriano da mostra. Com seus toques amarelos, claro.

Esculhambação do Davi de Michelangelo, estilo gayzão. Original, com toques de amarelo.

Macacada em resina plástica. Amarelos, claro.

Bóias no chão, justapostas. Amarelo domina. A cor da bienal mostra.

Subindo a rampa para o último piso, de cara: o amarelão.

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