Sinal amarelo!
Bienal São Paulo, 2012. Visita do ilustre desconhecido e, pior, nulidade em artes. Hermógenes porém percebeu que um domínio se alastrava, a cor do alerta, cuidado: AMARELO!...
Um amarelo ali, outro aqui. Um acima, outro abaixo.
Paredes, objetos, figuras.
Amarelão, me lembrou o dito no caminhão, de carroceria na cor, subindo a serra antes de Belo Horizonte, com os discretos dizeres no pára-choques traseiro: "Sou amarelo, mas não sou doente..."
E crianças no Nordeste, cujas mães impacientes com a falta de apetite dos pequenos, detonam:
"Ô menino amarelo chato que não quer comer..."
Já fomos todos amarelos um dia. Somos assim.