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Votar nulo é simples.
E saudável forma de protestar contra a imposição com sanções sérias a quem não for ao local ou não "justificar" a ausência. Chauvinismo político brasileiro, coisa de décadas, o voto obrigatório até a presente data.
Nesse domingo começa novamente, milhões de pessoas votando compulsoriamente em aproximadamente 505.000 candidatos em cerca de 5.000 municípios, sendo a 99% (o número não é inventado) absolutamente desconhecidos.
Desde Maria Cabeluda da Previdência a Toninho da Geladeira. Com salários variando de 3.500 a 20.000 reais, com verbas de gabinete por 4 anos. Sendo que, como na cidade de São Paulo, a maior parte dos projetos de lei da Câmara Municipal se concentram em nome de logradouros públicos, como homenagem.
Idem os prefeitos, engessados em suas ações pelas poucas verbas repassadas por estado e união. Homens sem poder, pela falta de verbas.
Portanto lembre-se, o voto chantageado contra liberação de passaporte, emprego ou até declarar a renda e o vínculo com o famigerado título de eleitor, ao candidato desconhecido, dar-lhe-á as seguintes oportunidades:
A) Em 4 anos não lembrar em quem votou para vereador, nem jamais ouvir de qualquer ato dele e
B) Votar como nas grandes cidades em prefeito que, como na cidade de São Paulo, desde que anulo o voto, 1974, não ter melhorado o transporte público, o sistema viário, os postos de saúde, a sujeira e a segurança. Esquerda ou direita na administração, só piorou.
Estou mentindo?