Curtas do dia
1) Na empresica onde trabalho, apelidaram certa nova faxineira de "sogra do dono". Curioso, perguntei a razão a colegas. Resposta: "ela vem quando quiser, faz o que quiser e quando erra, põe a culpa no ´genro´ ".
2) Interessante hoje o artigo apócrifo segundo o autor, o criativo Arnaldo Jabor, em protesto aos que escrevem artigos como sendo seus e como tal circulam na rede mundial. Porém a parte sobre a canalhice do homem, por total coincidência, é a opinião de grande amigo, quase palavras idênticas. Tema de domínio público, a coincidência nem condenável, nem censurável. Louvável diria.
Leiam:
"As mulheres têm uma queda pelo canalha. O canalha é mais amado que o bonzinho. Ela sofre com o canalha, mas isso a justifica e engrandece, pois ela tem uma missão amorosa: convencer o canalha que ele a ama, mas não sabe... Mulher não tem critério; pode amar a vida toda um vagabundo que não merece ou deixar de amar instantaneamente um sujeito devoto...". (O Estado de São Paulo, 21.08.2012)
Ao Jabor e meu grande amigo Ayrosa, parabéns. Opiniões idênticas, convergência para a grande verdade o colunista põe em letras deliciosas. Os devotos que se cuidem, o mundo é dos canalhas. Estou errado?
3) Hoje pela manhã vejo uma senhora sentada na perigosíssima calçada do viaduto Pacaembu, talvez 30 cm de largura. Ao cruzar, pessoas precisam ir ao leito carroçável (lembram dessa expressão?). Exausta a pobre criatura. A seu lado, assustado, o provável marido em cadeira de rodas, no mesmo "leito". Sem forças ambos para vencer a ladeira. Ninguém para ajudar, ia fazê-lo, quando surgiu outra alma mais célere, pedindo eu prosseguir pela bagunça dois automóveis parados fariam naquele trecho.
Seguindo, lembrei (e passo por ali há 39 anos, quase diariamente, dos tempos de faculdade ao hoje trabalho), nunca foram ajustados os tamanhos das calçadas assim como em tantos outros pontos de propriedade pública.
Vários prefeitos e prefeitas, administradores, vereadores de todas as matizes e siglas depois, ninguém acerta aqueles passeios, afronta ao bom senso. Perigosas.
Por isso, quando vejo os cartazes dos vereadores ainda a bloquear partes das calçadas e vãos centrais, penso com alegria no 00.000 a teclar na máquina de votar.
João Nihil Nulo, esse é o candidato!