Conquistas sociais.
Fiquei encantado com a aprovação das cotas raciais e sociais para as universidades. Sou sincero, não é ironia. O país necessita disso, trata-se daquilo de fato remonta à justiça social. A batalha da esquerda brasileira, com o partido dos trabalhadores lulistas à frente, e o endosso da presidenta (como ela deseja o termo) foi vencida, com glórias.
Não sei se tal abrangência segue o modelo americano (da "ação positiva") provavelmente foi a inspiração, todavia de qualquer sorte: justo, justíssimo.
Minha esperança, como membro das cotas raciais (sou descendente direto de Lucy, infelizmente não sei o sobrenome, do Quênia), é tal sistema agora ser socialmente ampliado, permitindo a discriminação social e racial também nas empresas.
O termo pode parecer duro, porém explico: metade das vagas das empresas devem também ser destinadas às cotas raciais e sociais. Isso facilita muito as contratações, eliminando entrevistas e testes de capacidade profissional mais amplos.
Idem no serviço público, nas forças armadas e demais instituições geridas por humanos e suas diferentes etnias (ou "raças"). Idealizo aqui, ingenuamente ainda, porém esperançoso em breve ocorra.
Principalmente na seleção brasileira de futebol, para que aqueles menos aquinhoados com o talento da bola, também tenham suas oportunidades em defender nossas cores.
E, quiçá, a coroação do sistema: garantir vagas para políticos, em 50% das totais possíveis, para cotas raciais e sociais. Somente poder-se-iam eleger senadores, deputados e vereadores em 50% das vagas, candidatos provenientes das cotas raciais e com renda familiar menor que 980 reais.
Parabéns aos legisladores, mais uma vez demos um passo importante para o aprimoramento da justiça social no Brasil.