Curtas do dia
O mundo é divertido, apesar da insistência de políticos, seguidos por jornalistas e professores universitários de nos provarem, constantemente, não ser. Há dramas e dramalhões pessimistas, a preencher páginas e mais páginas de discursos, jornais e apostilas ou livros. Qualquer jornal dito sério é um compêndio de más notícias. Todavia a alegria, a realidade positiva acaba nos alcançando.
Velho ditado indiano: tudo acaba bem e caso não ocorra é razão para ainda não ter terminado.
Vejam as guerras, sempre acabam. A dos 30 anos, dos 100 anos, também se encerraram.
E em poucos instantes, durante o dia, se filtrarmos a chateação corriqueira, podemos nos alegrar com um ou outro fato. Mesmo pouco positivo, mas sempre alentador.
Eu pessoalmente me animo quando vejo a foto ao lado. Algum imbecil imediatamente abrirá discussão sobre racismo. Porém eu vi apenas aquilo faz os homens, como primatas superiores em algum momento aproximar-se de outros primatas. Talvez não tão estúpidos e violentos como os colocamos. E o tal elo perdido, seja apenas o elo do entendimento. Se olharmos suas mãos e dividirmos um olhar com chimpanzés ou gorilas, em algum momento saberemos há conexões não explicamos. E deixamos Darwin um pouco mais próximo...
E nessa forma digamos primal, nós homens não sabemos regular nossos sentimentos. Dentre eles os mais primitivos.
O assassinato do policial federal em cemitério de Brasília, investigador pelo se desprende do caso demostiniano nos devolve àquilo sempre pecamos em controlar: vingança. Somos seres vingativos, é inegável. Algo tão enraizado em nossas almas, quase gástrico. Basta ver os provérbios decorrentes como "vingança deve ser saboreada gelada...".Vejo a mim mesmo, no passado me chocava com o motoqueiro estatelado ao chão. Hoje mastigo apenas "merecido"...
A rigor o desejo de vingança é decorrente de provocações, sem dúvida. Se derramo o balde de lixo no quintal do vizinho e for pego nesse ato, haverá conseqüências. Ou chama-se a polícia, a vingança oficial, ou, mais comum em nossa comunidade latinizada, faremos o mesmo.
Com isso percebo no momento por alguma razão Carlinhos Cachoeira vai preso, imagino ainda tenha influência e dinheiro para vingar-se, pois em seu conceito a transgressão como o jogo ilegal não é vista sob a áurea do crime e a ser condenado. De fato a pena, como leigo, é um pouco exagerada nesses casos. Escreveria me parece mais outro concorrente bicheiro por Goiás, com mais influência política, ter-se livrado do sujeito. Como fizeram com o doleiro, Toninho da Barcelona. Em muitos países sua atividade é perfeitamente legal, por aqui foi preso em segurança máxima, por muitos anos. Os concorrentes ou pessoas poderosas a usarem seus serviços preferiram assim. Não se mata, mantém-se longe. Porém quando perigoso e armado legalmente como o sujeito da pêfê assassinado ontem, o método é mais radical.
Da mesma forma, sem jamais esclarecer-se o ocorrido, executaram com a namorada o soturno, e incauto, Paulo César Farias com seus (ou por seus) seguranças legais. Ele a mão direita do não menos soturno Collor. Uma enciclopédia de informações perigosas.... Descanse em paz.
Da intrigas dos tempos de Macchiavelli, pela Chicago dos anos 1930 ao Brasil de hoje.
Mas é divertido, fazer o que...