Um ano se passa.
Muito ocorreu. De monotonia não é possível me queixar. Pelo contrário, escreveria. À medida envelheço (e agora a passos largos, vejam a foto de hoje) penso até o ritmo poderia ser outro.
Talvez certo andante maiestoso em contra-ponto a esse pizzicato, a me acelerar o metabolismo e fazer os dias passarem como tiros de metralhadora. Todavia dizem os entendidos ser assim mesmo, mais velho, mais ligeiro o cotidiano.
Fazer o que...
Porém um ano bom, filhos bem, esposa melhor, os demais com saúde. Doentes melhoraram, saudáveis assim permanecem. Continue assim.
Para 2012 anunciada a finalização das eras. Será?
Pouco provável, vejo as estrelas no mesmo local, os ventos soprando por igual, as marés a se repetirem. Aquecimento global, dizem ser fato. Pode ser, as mudanças perceptíveis, vamos ver.
O país acelerado, todos querem quinhão de algo maior e menor. Que seja, depois de tantas décadas perdidas por esse Brasil o tão esperado progresso.
Mas sem ordem.
É do nosso jeito, somos assim.
A todos os melhores votos, comemoremos o aniversário do cavalheiro nascido sob a estrela de Belém, liderança espiritual de 1/3 da humanidade. E saltemos a mais um ano. E depois outro e outro. Nosso ritmo.