Roma e os miseráveis?
            São 2.000 anos de História, inegável. De seu apogeu em 117 d.C. até certa doce decadência nos dias atuais.
Sempre impregnada com intrigas, golpes palacianos e os miseráveis a sofrerem. Entre eles os mendigos.
Mas em visão mais crítica é possível observar a maioria serem mendigos profissionais. Quase atores a receberam por sua performance. Com aparência de mendigos ou como pseudoestátuas.
Profissionais, fazem da mendicância certa arte. Como também fazemos aqui. 
Enfim, pouco originais, somos assim.
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                1 Uma jovem, provavelmente de origem romena, nas escadarias. O piso gelado, as mãos sujas, o rosto escondido (como faziam as vítimas da lepra), a muleta e o copinho com o terço. Depois de verificar 6 ou 7 similares, percebi se trata de algo comunitário.
                            
                    
                
                2 O vendedor de água com sabão para crianças fazerem bolhas, diante do Coliseu. Líbio ou egípcio, italianos não se prestam mais para isso, a seguridade social é conquista.
                            
                    
                
                3 As pseudo-estátuas descansando. O modelo me parece está se extingüindo, ninguém mais presta muita atenção à performance nem se mostra generoso com moedas.
                            
                    
                
                4 Com sua real deformação, o imigrante comove principalmente orientais em frente à Fontana de Trevi. Mas os europeus em geral não mais se impressionam. A crise é para todos...
                            
                    
                
                5 Nem magro em excesso para um mendigo, nem triste de fato em sentar-se no chão gelado. Me pareceu mais um "part time job". A duas moedas por hora, quem sabe uns 15 Euros por dia?
                            
                    
                
                6 Aqui já a prestação real de serviço! Às margens do Tibre o gênio do acordeão. Nada pediu, nada tocou, sorriu e recebeu uma moeda. Pela foto, achei, digamos, decente.