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Espaço de reflexão Hermógenes de Castro e Mello

Conscientizar os jovens?

Jornalistas europeus e americanos colocam a sangrenta bobagem entre o Cauby Peixoto do deserto, assim Lula, e a molecada conduzida por chefes tribais de Bengazi, como espécie de grande jogo de futebol.

Compreensível, não é com eles ou seus filhos. É distante, nem língua ocidental falam. A OTAN ajuda com modernos caças-bombardeiros, defendem-se as instalações petrolíferas, o de fato bizarro Gadafi se torna alvo de chacota; e os milhares mortos, bem: onde se corta a madeira caem lascas...

Os atores, tanto no futebol quanto na guerra são os mesmos. Jovens gritando, com o sinal da vitória nas mãos, bandeira em punho e rojões ou Kalishnikovs pipocando.

Os soturnos Ricardos Teixeiras no futebol ou velhos opositores tribais de Gadafi torcem as mãos de alegria, os bobos em massa de manobra sempre são conduzíveis, com bravatas inúteis.

A ponto no futebol alguns já morrerem em confrontos idiotas por causa de um jogo, bêbados nas torcidas, sem prevalecer o bom senso.

Por isso com mais de trinta anos os homens preferem assistir os jogos em casa e convocados à guerra, procuram como esquivar-se.

Todos os sistema agressivos e convocações à violência seriam inúteis se pudéssemos convencer os jovens não se alistarem por essas causas tão primitivas.

Mas a testosterona não permite. Querem briga (o jogo é uma briga figurativa), mesmo a morrer.

São assim.

1 O estilo é o mesmo, indo ao jogo ou à guerra. Pouco a perder. Há milhares, não é à toa denominam "ração para canhões"...

2 Só falta a bandeira, da nação ou do time.

3 Que tal? Muito diferente o perfil de quem vai a esses eventos?

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