Thomas-Hermógenes:
Por Hélio Pólvora, de Salvador
A propósito de seu artiguete (ou croniqueta) sobre a mulher mais sensual (quem foi? quem é?), tomo a liberdade de sugerir, sem qualquer pretensão a mulherólogo, que ela não existe.
Ou melhor: existe, sim, mas ficcionalizada.
Balzac disse que nós, para entendermos a mulher, deveríamos aprender primeiro a dissecar pelo menos uma. Eu proponho, em vez da dissecação, o transplante de aspectos do eterno feminino.
Eis o meu projeto de mulher ideal:
- a cabeleira de Rita Hayworth, quando ela a sacode em Gilda;
- a devassidão implícita nos olhos de Marylin Monroe;
- as pernas de Gretta (assim mesmo ou com um t?) Garbo;
- a aura romântica de Ingrid Bergman em Casablanca;
- a boca de Nastassia Kinski;
- os seios de Bibi Anderson;
- o bumbum de Eva Gabor dançando rumba;
- a elegância de Catherine Deneuve.
- as coxas de Dorothy Lamour desnudadas pelo sarong;
- as maos aladas de .......
- a rusticidade indômita de Vivien Leigh, como Scarlet O´Hara;
- a safadeza explícita de Brigitte Bardot (quado jovem cadelinha, bem entendido).
Que belo monstro não daria esta montagem!