Mubarak foi, Gadafi está indo, os aiatolás serão os próximos. Mas Sarney fica!

O curioso nessa revolução chacoalha os alicerces da África do Norte e Oriente Médio é a marola, de alguma intensidade, se desdobra até para a fria Alemanha.

Em Dresden nesse sábado passado, milhares de jovens literalmente abraçaram a cidade, de forma a impedir outros jovens, nazistas do partido NPD, fossem comemorar aquilo acreditam seja algo a contrapor ao chamam a “mentira do Holocausto”, o bombardeio de Dresden e seus 80.000 mortos em apenas uma noite.

Uma das fotos dos jornais de lá mostram certa senhora, provavelmente sobrevivente pela idade, com peculiar cartaz, no qual consta: “Fascismo não é ideologia, é apenas crime”, mostrando-o aos desavisados jovens ultra-direitistas.

A polícia estranhamente a proteger os normalmente violentos nazistas, despachando-os de trem à vizinha Leipzig.

Por aqui, não sei a razão pouco comentado pelos jornais, o pega-pega com armas apontadas a desarmados estudantes no viaduto do Chá, protestando pelas exorbitantes tarifas de ônibus, mostrou que alguns, via Twitter e Facebook parece estão se articulando. Idem em Pequim, com a corrente Jasmin, a atrair mais policiais que jovens a protestar. Mas um começo...

De fato um fenômeno. As tais redes sociais, como a Internet em si, são finalmente um fenômeno autêntico de liberdade e libertação. Espontâneas, democráticas e sempre há alternativas, mesmo que chineses bloqueiem o Google ou o dinossauro à la Cauby Peixoto, Gadafi, mande desligar tudo.

Com isso despacham os déspotas à m... , espantam nazistas chatos e insistentes.

E por aqui quem sabe até se consiga aliviar Sarney da sua nau de corrupção e recomendar o Amapá, já que apesar de senador por lá, nunca aparece...