Criador e criatura...
Está aí, gostei da presidente Dilma em seus primeiros momentos de governo. Desvinculou-se discretamente do ícone, King Loolah I, avisou que religião e estado não se misturam devolvendo crucifixos e ao contrário do antecessor, não hesitou em se misturar à lama, miseráveis e mortos no Estado do Rio.
Fala mal em público, fruto de alguma inexperiência nessa área. Entretanto só a enaltece, pois falar mal significa não detonar as abobrinhas comuns de enchimento de embutidos dos políticos.
Não se preocupou com a reeleição (não riam, é a primeira preocupação do político, pois em 4 anos não se pode amealhar sempre o desejado: louros ou dólares...), sem cocô no ventilador no caso do milico que falou, isso é normal, "não termos que nos envergonhar do passado."
E serena, sem trajes da moda, voz firme, leme na mão pelo visto.
Andei desconfiado do processo lulístico à la Paulo Maluf provar seu prestígio eleger postes. Porém talvez, isso acontece, o monstro criado pelo médico Dr. Luis Inácio Frankenstein, ao contrário do original da história de Mary Shelley, aparenta ser pós-graduado em medicina social e saúde pública, superando o criador.
Só não superamos os pais, somos assim.