Sem carisma, nenhum charme e eficiência baixíssima. Burocratas sem brilho.
Ambos são muito pouco simpáticos. Não há empatia entre eles e o público. Falam bem, mas é coisa decorada, treinada, malandragem de marqueteiro a contratar os “coaches”, essa horrível invenção americana, os “treinadores para a vida”.
Não têm propostas concretas, são apenas apresentações de largos vazios ululantes, platitudes sem fim e obviedades insolentes e repetitivas. Sua base de apoio varia conforme as pesquisas de opinião, cuja manipulação é muito mais determinante do que alcançar o apreço do público, com algo sólido e cativante.
Procuram explicar a corrente boa situação como sendo fruto de seu esforço ou do preposto, coisa de um único ser, liderança genial. Tanto na plataforma estadual, como na federal. Esquecem de citar que sem a China somos maloca triste.
Ambos se dizem de esquerda, pelo social e pelo povo. Mas são, mormente, apenas por si mesmos e por projetos de poder. E quem acompanha, os surfistas da onda, aplaudem e incensam, salivando pelos cargos. Ambos não têm nenhum carisma, charme, apelo ou aquilo mais. O discurso é similar, enfadonho, às vezes caricato.
Parece ser a tendência mundial, disputa final fica por dois candidatos sem brilhos, chatos. Foi assim com Obama e Mcain, (tão sem brilho o segundo que quase me fugiu o nome), na Inglaterra, na França, na Alemanha (deu até uma coalisão de tão similar ser a situação com oposição). Quase empates, a população dividida entre os sem-graça.
Massa de manobra inocente ou desinteressada.
No próximo domingo, talvez por margem pequena um ou outro leve o troféu Pudê, para que seus asseclas se locupletem em milhares de cargos com gordos salários, empregando seus afins.
Democracia uma ova, somos assim.