Sutilmente...
Curiosamente, independente da matiz política, seja republicana ou democrata, a presença americana pelo globo afora mostra-se com um perfil interessante : sempre ao lado da área de possíveis conflitos ou origens de conflitos.
Algo discreto, parece programado; e de forma evidente levado adiante.
Vejamos:
Ao lado dos encrenqueiros Iraque e Irã, com motivos mal-explicados optou-se invadir o primeiro. E continua-se lá. O vizinho está sob controle, apesar das basófias detonam os homens de preto; assim como o outro, a Arábia Saudita, maior fornecedor aos americanos do ouro negro. Avisando ao Irã, se levar a questão nuclear adiante, o vizinho ocupado não dificultará o emprego de mísseis de curto alcance...
No Afeganistão o mesmo intuito, falando-se diplomaticamente de combate às guerilhas talebãs, entretanto no fundo informando sutilmente a Índia e Paquistão, bem próximos, que a cavalaria nuclear para resposta não precisar trotar por muito. Estão ali, ao lado.
Assim na Coréia do Sul, onde o ratão do norte ruge, porém nada ocorre, pois ao sul, com a presença norte-americana, tem um vizinho bem incômodo.
E por último, uma área inicia a criar problemas, a Venezuela do falastrão Chavez, agora recebe a presença gringa na próxima Colombia, em maior escala para supostamente combater os traficantes. Talvez em parte, mas ao vizinho, e de sobra ao Equador, fica o aviso suas tiradas do passado contra seu melhor cliente surtiram efeito, e chamou o leão para junto de si.
E não há cercas...
Já companheiro Luis Inácio, O Ético, agora resolverá com uma reunião a pedir explicações. Com o terrível medo da tão propalada invasão e destruição da Amazônia...
Que por enquanto tem apenas um inimigo de fato: nós mesmos, gaúchos à frente. Com soja e gado...
Os americanos até o momento só enviaram freiras.
Todavia já as matamos, claro... pois não admitimos este tipo de ingerência.
Somos assim.