Gripe suína e prevenção
Leio aqui a série de recomendações de doutor da Universidade de Kulamea, Havaí, nos EUA, sobre o que fazer para prevenir-se contra a gripe suína, principalmente agora se mostra implacável no avanço em território brasileiro (apesar do exército, parece curioso, ter sido deslocado em parte para ajudar no combate).
As diretrizes referentes à limpeza das mãos, de evitar tocar-se o rosto com estas e não ir a locais de certa aglomeração, como cinemas, restaurantes e bares, repassadas pelo Ministério da Saúde em seus anúncios, estão absolutamente corretas segundo o redator médico.
Recomenda adicionalmente não utilizar ônibus, aviões, táxis ou ir a teatros, festas de casamentos, missas, cultos e órgãos públicos em geral, como delegacias, previdência, escolas, universidades.
Salas de aula são local a evitar, principalmente os jovens, mais expostos ao problema pela fragilidade do sistema imunológico destes. Assim dos bem mais velhos e funcionários públicos, pela maior exposição.
Obesos, diabéticos, cardíacos, fumantes devem ser radicais e se possível pedir licença, inclusive de seus locais de trabalho (em caso de recusa pode-se pedir ajuda ao seu sindicato para interceder, pois a obrigatoriedade ao comparecimento aos locais de aglomeração impõe risco de vida), principalmente funcionários públicos, pela maior exposição.
Aeroportos devem ser evitados ao máximo, são a porta de entrada dos vírus, com altíssima concentração.
As máscaras, após algum tempo, perdem seu efeito protetor (2-3 horas) e a umidade do hálito passa a ser condutor do vírus, em ambos os sentidos da máscara.
Em resumo, evitem aglomerações, contatos (sem o tradicional beijinho brasileiro ou até dar a mão, abraços devem ser deixados para épocas de melhor imunização a partir das vacinas estão sendo desenvolvidas).
Sexo de forma alguma, nem com as companheiras conhecidas seguras. A troca de fluídos é inevitável, mesmo protegendo-se durante o ato com preservativos e máscaras. Diz brincando o doutor havaiano: -“Seguro, só por telefone ou Skype.”.
Como os estoques de álcool em gel para higiene das mãos (invenção brasileira, ressalta) tendem a acabar em breve, assim como deverá ser difícil conseguir máscaras de proteção e os anti-virais (Tamiflu e similares), recomenda:
Ao invés de máscara pode-se respirar através de protetores íntimos femininos, novos, tem filtragem similar. Cortem-se porém as laterais para melhor circulação do ar. Fixa-se com elástico comum.
Para a constante limpeza das mãos, álcool combustível de postos ou de supermercado 98% DNPM misturado com farinha (fécula de mandioca, 1/1 a relação) torna-se gel e pode ser usado da mesmo forma.
Não há substitutos para os anti-virais, portanto neste caso, corrida às farmácias seria recomendável.
No caso de febre alta, dores musculares e irritação da garganta, procure imediatamente um posto médico (espera entre 6 a 8 horas para atendimento no Brasil, N.d.E.) ou médico. Recomenda-se adicionalmente: não comer qualquer tipo de carne de porco de origem não comprovada (rodízios, calabresinha de porta de estádio, presunto reembalado, bauru ou dogão da rua, todas carnes porcinas sem origem,. N.d.E.). Evite viagens para o Cone Sul, (Paraguai, Argentina, Uruguai e Chile); apesar de todos garantirem que não é "problema", é.
Quem transmitiu para os já 170.000 infectados na América do Sul foram mexicanos indo à Argentina.
Já são 200 mortos na Argentina e 30 por cá, crescendo o número, exponencialmente.
O inverno latino-americano não ajuda no combate, portanto todo alerta é pouco. Temos que aprender a nos proteger e não desprezar o verdadeiro perigo.
Não somos assim.