... no expresso Viena- Paris.
Por Ludwig von Albarus
Minha esposa e eu, tranqüilamente acomodados nas confortáveis poltronas. Eis que, nas poucas paradas, em Stuttgart, se me bem me lembro...
Entram no trem dezenas de portugueses... Um deles acomodou uma vasta, imensa, gigantesca mala bem ao meu lado, tolhendo-me o acesso ao corredor...
Chegando a Paris, precisando acessar o corredor para descer, perguntei ao dono da mala:
-“Ó cavalheiro, esta mala é sua?”
Respondeu-me cordialmente o gajo:
-“Não senhor, é emprestada de minha cunhada!”, com aquele maravilhoso sotaque trasmontano.