Horto Florestal

Nessas minhas andanças recentes por São Paulo, em estranho recuperar de coisas de algum passado, às vezes bem distante, fui a um parque, o Horto Florestal. Penso que havia bons 40 anos que lá não ia. Pouco mudou, está talvez um tantinho mal-tratado, os cisnes sumiram e as instalações sanitárias estão deploráveis, sem manutenção.

Enfim, o retrato do que é administrado pelo estado. Abandono, excetuado onde há interesse particular de alguém. No caso do Parque Estadual da Cantareira bastante evidente. Lembro que havia um Museu Florestal por lá, procurei e achei.

Fechado aos domingos, pouco lógico para um museu, mas funcionários públicos precisam descansar.

Deteriorando, infiltrações por todo o canto. Um pouco adiante um conjunto de campos para esporte, sem manutenção, escavados pelas muitas partidas jogadas sem reposição ou manutenção do gramado.

Mais ao fundo uma instalação para a policía ambiental. Toda cercada, muitos veículos estacionados. Por ser domingo não devem trabalhar, bom dia para traquinices na mata, não há controle.

Sem papéis ao chão, as pessoas são educadas.

Por fim a residência de verão do governador, que jamais deve aparecer lá. Mantida com esmero, limpíssima. Para o público o descaso e a falta de manutenção. Para a “otoridade", que nunca aparece, o cuidado, a limpeza, o bem estar.

São assim.

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