FDR com introdução por FHC
Livro interessante, a biografia sucinta de Franklin Delano Roosevelt, com “apresentação” por F. Henrique Cardoso. Prefiro o termo introdução, mas, em tempos de espetáculos maiores, e redigido por um ex-presidente, vai de apresentação mesmo.
Como o autor morre antes de terminar, a conclusão do livro se torna algo atropelada, escrita por outro. O especialista Roy Jenkins, a compilar várias biografias, era também político, inglês e trabalhista. Ministro várias vezes e chanceler da universidade de Oxford.
Portanto um livro escrito por político, sobre outro político e apresentado por mais um. Coloca o leitor um pouco a escanteio, citando este Lord Jenkins os nomes de personagens do mundo de tempos rooseveltianos como se todos os conhecêssemos, com tranqüilidade e intimidade. Mais para, como se diz, entendidos ou insiders.
De qualquer sorte faz um resumão da vida pública e também privada deste último grande presidente americano. Depois não surgiu nada relevante. O soturno Truman e suas bombas atômicas não deixou grandes impressões, nem os demais até hoje. Até o tão festejado Obama, bem, o yes, we can está mais para maybe later.
Nem se perde nesta biografia em detalhes desejados sobre sua vida privada, e da esposa, estes que não se detinham em juras de amor, com interessantes outros parceiros, no caso da companheira Eleanor com curiosa afinidade homoerótica.
Da Nova Fronteira, edição de 2005.
Livro interessante, mas não gastaria muito tempo em procurar. Com a morte do autor antes da finalização, tornou-se um tanto superficial.
Eleanor Roosevelt, ela não se encantava em demasia com o mundo masculino. Tinham interessante acordo de "não agressão". E fingiam um bom casamento.
Wendell Wilkie, dizem aqui que tem algo a ver com o futebol, até nome de praça é no Pacaembu, em São Paulo. Talvez um homônimo? De qualquer forma este era oponente ferrenho, republicano, de Roosevelt. Advogado e filho de imigrantes alemães, terrível.
marbidi - 24/03/2009 (18:03)
Não fale assim de nosso querido Roclaufrey. Ele não merece. Escritos apressados, na tela de um computador, podem conter erros involuntários. Nosso melhor metalúrgico, Robert Frey, está a léguas de distância de nosso presidente da república!
- 12/03/2009 (09:03)
É isto aí Sr. Frey, não tem de fato nada "haver" consigo. É o lulismo tomando conta da nação (e da escrita...). Cada u cus seus pobrema!
Robert Frey - 12/03/2009 (09:03)
Por favor parem de enviar e mails, pois não tem nada haver comigo. Grato. Robert Frey
Luiz Alvaro - 12/03/2009 (07:03)
Caro Luiz, dizer que o rôto (FHC) está dizendo algo do rasgado (FDR), bem, seria comparar Guimarães Rosa a Shakespeare. Os mundos e épocas são tão distantes entre si, os parâmetros se perdem na escala. Lamento. FHC foi o primeiro presidente pós-milicos que mais ou menos acertou o passo com os desejos da nação. Mas sem brilhantismo, com muita arrogância, infelizmente. Já FDR era de fato inovador, com seu New Deal, sua TVA, tentar manter-se neutro na segunda grande idiotice dos homens e por aí vai. Mas não se comparam. Um talvez seja roto, mas com certeza o outro não era rasgado.
Luiz Alvaro - 12/03/2009 (07:03)
FRADINHO, VOCÊ CONHECE AQUELA HISTÓRIA DO RÔTO FALANDO DO RASGADO? LUDWIG VON ALBARUS