35 anos bem formados
Título distinto, fácil a compreensão. Mas somos o que somos, formados há 35 anos. Deformados, disseram alguns. Brincadeiras à parte, a alegria de rever os velhos amigos e companheiros, e as companheiras e amigas, é inigualável. Todos maduros, porém não "passados" como mangas caídas e esquecidas ao lado do pé. Sem deformações, óbvio, apenas as comuns, da alma, do escriba à frente.
Porém, quem não as tem?
Alegres, todos. Risonhos, apesar de seus cotidianos e inevitáveis dramas ou dificuldades. Entretanto, novamente, quem se exime disto?
Somos de 1973, turma do colegial destas escolas paulistanas, diziam escola de líderes. Rígida, tanto marcial, coisa da época de chumbo. Por sorte nenhum líder surgiu, lideranças nesta nação não são lá muito bem vistas. E, em média, de origem menos ilibada, pelo passado obscuro. Dizem.
Todos bem, repito, me pareceu. Pais de bons filhos, a maioria adultos, com vidas encaminhadas, orgulho dos velhos. Bom assim. Ensaiando o início da terceira fase, tornando-se avós, poucos entretanto. Outros com novos planos, emocionantes. Alguns em boas posições (talvez aí os reais líderes, a que se referia neurótico diretor daquela época), um pequeno grupo se aventura como insistentes empreendedores, tão depreciados nesta nação de muitos espertos.
Entre o grupo destacando-se extraordinários artífices, de renome. Em micro e macro escalas. E bem alegres, brincalhões, insisto. Criaturas imaginar-se-ia sérias no cotidiano, titulando-se de veados, após o quarto chope. Coisa dos homens, as moças-senhoras (ou seriam senhoras-moças?) não tem estes nefastos hábitos.
Bem organizado o evento por dois dos mais fiéis e talentosos colegas, grandes amigos.
Rimos à beça, brincamos, bebemos, comemos como reis, lembramos casos, piadas, bons e maus hábitos. Nos abraçamos e já imaginamos, nos solitários retornos, como será o próximo, agora 40 anos; bem formados, convenhamos.
Estaremos lá em peso, até aqueles não foram in persona.
Somos assim.
Para ampliar clique sobre as fotos.
As senhoras-moças reunidas para a grande foto.
W. Buelau, M. Renaux e O.Rodrigues, animados na conversa.
R.Storch, J. Storch e E. Preto, lembrando velhos assuntos?
L.Pena, A.Thiele e E.Grabher, fizeram longos caminhos para dividir um bom chope.
C. Martins, organizador do evento. Com categoria.
D. Brusco, como o vinho fino, cada vez melhor.
Toda festa tem seu beijoqueiro: J. Trottenberg afiando os beiços. Observado por C. Gassert.
A. Salles, B.Boltz, H. Wittmaack e M. Kleist. Amigos até embaixo d´água.
A. Manias, B. Maag, R. Hoffmann e J. Hübbe em animado relembrar dos tempos adolescentes.
R. Carneiro, uma prova que funcionários públicos também têm um lugar ao sol.
C. Kunze, nosso campeão na vela e na construção naval.
R. Hanitzsch, com novos desafios e projetos pela frente.
E a rapaziada a divertir-se. Foi um belo evento!
Marcos - 03/12/2008 (22:12)
Foi um belo evento, sem dúvida. E aqueles dois, o do bigode e o cara com mania de limpeza, estes são os grandes merecedores de todo o confete. O lugar é bárbaro, fazia tempo que por aqueles lados não ia. O clube, também aparentemente em razão do desvelo do senhor dos elegantes bigodes, um brinco. Ainda assim, confete mesmo deve ser atirado para todos nós, com disposição quase juvenil (para não dizer: por vezes infantil) para ir até lá, para mostrar-se e ser visto sem medo, sem dever nada a ninguém, pura diversão; e cada palavra ou gesto, para onde quer que olhássemos ou dirigíssemos a atenção, cada conversa evocando uma lembrança, uma história, uma sensação passada mas que, magicamente quase, naquela tarde nos transportou a outros tempos, longe de qualquer nostalgia barata, sem tristezas, com saudades sim dos ausentes que lá não poderiam estar nem se quisessem, mas tudo e todos muito presentes e vivos, como que a bradar silenciosamente "sim, estamos aqui, somos assim". Vamos ver se no dos 40 conseguimos levar os mais relutantes, aqueles que até agora não puderam ou não quiseram vir. Parabéns a todos!
Thomas - 03/12/2008 (08:12)
Isto é hora de estar ao computador?
denise - 03/12/2008 (00:12)
A turma não era a minha, mas fiz grandes amigos e hoje me sinto parte dela. São Paulo ficou mais caseira com a amizade de vocês. Beijo