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Espaço de reflexão Hermógenes de Castro e Mello

Morte ao celular e sua nefasta influência!

Tenho acompanhado a evolução do neto no quesito escola. Vai bem, sem celular.

As mães modernas são draconianas na questão, não tem conversa. Algum horário para jogos em Ipads ou a famigerada TV e seus 789 canais de hoje em dia.

Às vezes liberam o celular, em aviões por exemplo, para os pequenos assistirem desenho animado a pular o enfado, como a nós compravam os gibis. 

Por sinal meu saudoso pai também proibia os "comics", mas somente em português. Queria consolidar nosso aprendizado de alemão, com revistas de lá. Impossíveis de ler, pois as histórias eram truncadas no estilo "termina na próxima edição". Aqui Editora Abril foi ligeira saber não funcionaria. E comprávamos sem autorização dele, terrível rebeldia.

Todavia sempre rotulamos algo externo à família ou até nação como a ameaça maior, jornais por exemplo. A lembrar as receitas impressas como manchetes a censurar notícias não convinham à ditadura. Isso segue, da China à Rùssia atuais.

Truque muito sujo meu para contornar o desejo do neto divertir-se com joguinhos foi pedir recentemente cartelas de "Batalha Naval". "Game" simples e muito divertido. Sem celular. O neto gostou da simplicidade mas requer estratégia e entendimento do plano cartesiano, pede para jogarmos. Bem social.

A lembrar nós éramos expulsos da sala de aula, ao jogar o troço discretamente em enfadonhas aulas de música ou na ditatorial "educação moral e cívica".

A revolta de ver as pessoas lendo seus celulares ou assitindo videos é interessante. No passado os tablóides ocupavam parte desses espaço.

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