Impaciência
Somos assim?
Ouço um "pódecaste" entrevista famoso psicólogo alemão, sobre impaciência reinante e como controlar, melhorando a qualidade de vida.
Quando ventilam o tema qualidade de vida, normalmente já fico com a pulga pulando para dentro da orelha, pois é coisa tão recorrente, principalmente entre os jovens, desconfia-se uma boa desculpa para procrastinar... não é o caso aqui.
Mas vamos à impaciência, sem alongar.
O sábio alemão informa controlarmos a dita nos traz grandes benefícios. Irritabilidade diminui e principalmente eliminamos o egoísmo, com o tempo; a aprender não sermos os únicos merecem e devem ser atendidos com rapidez, apenas mais um ou outro no grande engrenamento social.
A impaciência cede com a idade, no correr dos anos alguns temas não são mais tão importantes. Jovens queremos resolver rápido, mais velhos nem tanto. Até, penso eu, curtimos uma certa lentidão, nos traz a sensação o tempo estar ao nosso lado, fluindo devagar.
Na fila do caixa apreciar todas aquelas bugigangas oferecem como não-esqueça-de... No embarque aeroportos observar as roupas curiosas e milhares de itens e bagagens as pessoas carregam de A para B. Na repartição pública divertir-se com o dolce-far-niente de grande parte, a verificar como a estabilidade no emprego público destrói qualquer eficiência. A qualidade de vida já é garantida com a aprovação no concurso, em malvado comentário.
Andei treinando, parece funciona aquilo diz o tedesco. Inclusive a agora discretamente ignorar clientes raivosos por um ou outro atraso em entregas, ameaças veladas de outros cidadãos sobre seu comportamento menos ligeiro e as conseqüências isso trará para, lá vai, a qualidade da minha vida e por fim olhar menos o relógio.
O método é simples. Faça com calma, seja paciente e principalmente perceba não ser o único do planeta merece ser atendido com total eficiência e rapidez.
Nós, os então mais calmos, saberemos usufruir.
Afinal, podemos sempre dizer, se nos apressarem: lentos, mil perdões, mas somos assim