Ser ou não ser um filho-da-p...
Por Anthony Swelson, cortesia do Portside Spectator, de Londres.
Penso é a primeira vez que governantes em escala global são enfrentados por algo não podem repelir por ordens, gritos e determinações com ações armadas.
O inimigo é microscópico, só responde a muito sabão e álcool, na batalha desigual.
As demais armas nada lhe fazem, nem as fabricamos ainda. E destrói em menos de 60 dias 45.000 vidas. No arrasto, na marola como dizem os marinheiros de Sua Majestade, leva a reputação de quase todos os dirigentes à sua verdadeira dimensão: homens inábeis, infantilizados, cujo poder ser resume a mandar fazer, gritar e apostar.
Pois são apostas, arriscadas.
Adiante com seus benefícios?
Desnudaram-se estes reis com sendo apenas os bôbos-da-corte. De Trump a Órban, de Xi Jinping a Bolsonaro, um arranjo cômico de figuras que como gerentes de crise se mostraram piores que motoristas de ônibus inábeis e enfurecidos, levando passageiros assustados ao caos.
Por sorte há um ou outro psiquiatra a bordo...
Não sabemos se o futuro e um vírus se esvaindo os reabilitará.
Nem se no caso chinês, a censura brutal com prisões manterá o sistema estável. Humanos esquecem rápido, políticos sabem disso.
Todavia penso que o mundo mudará após isso e as figuras patéticas que são esses "poderosos", talvez não tenham mais espaço em eleições. Nem se colocando como novos imperadores no caso Rússia e China.
Países com dirigentes discretos, porém ligeiros, e principalmente ouvintes atentos, desde Argentina à Austrália, Alemanha à Suécia e alguns outros, com mortalidade e infecções com números menos chocantes, parecem dão a mostra do que devemos eleger mais adiante.
Populistas não salvam vidas. Os dias dos filhos-da-puta na política estão contados?