Cospe e corre!
Uma das táticas atuais da situação, a copiar os americanos, que se lastrearam nos húngaros, é o "tapão verbal".
No estilo " Cacique Raoni é um capacho de ONG´s de fora, manipulado ! ".
Quando colocou-se ao boca-grande foi ofensa, bateu forte no troco: " não é ofensa e é isso mesmo, porra ! ".
Fala-se aos eleitores; o papo é, digamos, local. Os ouvintes porém globais.
Trump para seus " red-necks ", Órban para o forte extrato anti-semita e anti-estrangeiros o elegeu.
São mestres nisso, todavia percebeu-se de alguma forma é indiferente a grosseria, pois as economias destes países vão indo.
E seus diplomatas sabem contornar as situações.
Não é bem o caso aqui, economia indo para o caixão. Além de precisarmos da turma de fora, os ofendidos (são clientes!). Encher o saco dos franceses, já corta nossas chances deles homologarem o acordo Mercosul-União Européia.
E nossa diplomacia hoje comandada por copiador de um von Ribbentrop abestalhado, a endossar qualquer manifestação do capitão.
Chamar a esquerda de doentes e comunistas de sub-humanos, complica a vida com nosso cliente número 1, que é oficialmente uma ditadura marxista e comunista, sem liberdades políticas, aliadas à censura com prisões por motivos ideológicos.
Assim ofender os venezuelanos. Ora, se a situação deles é ruim, negocia-se. Mas provocar um regime ditatorial porém ultra-armado (e bem armados pelo visto), não é coisa inteligente.
Tanto que o pouco existente de razoabilidade dos milicos ao redor do governo, alerta aventura militar por lá ser garantido fiasco estrondoso.
Há 75 anos nossos militares só combatem civis desarmados, em sua maioria, portanto faltaria grande experiência e também material.
Porém inteligência não faz parte do rol de manifestações do atual governo, nem de seus seguidores fanáticos.
São assim.