Artigo nº 30 - 18/11/2022
Algumas coisas não entendo definitivamente
Vejo que um senhor alemão e uma senhora americana tem como esporte o que se chama de mergulho de apnéia. Prendem-se a pesos e descem no oceano, sem equipamento de respiração, até 200 metros ou mais.
Deve ser burramente emocionante, para quem pratica, chegar próximo da morte. Pois é o que parece, uma espécie de divertir-se com o que todos evitam brincar. Quase todos.
O alemão Herbert Nitsch declara que não se trata de um risco, mas apenas de encarar "o perigo com lógica e objetividade".
Certo, por que não? Se é o que acha...
De qualquer sorte é uma imbecilidade tão completa e sem praticidade, que lembra um indiano cuja meta na vida era andar sempre com um braço, o esquerdo, elevado. Endureceu depois de algum tempo e ficou algo, digamos, cômico. Mas era a meta, com risco menor. Ainda bem.
A foto do mergulhador de apnéia com seu equipamento o mesmo tanto, bem cômico diria, tragicômico.
Mas há espaço para todos, somos assim...
O equipamento é um peso a puxar ao fundo, uma espécie de capacete com ar para o retorno acelerado e uma garrafinha de ar para emergências. Se isto já não é uma emergência... d ´alma...
Nem sempre dá certo. Aqui de tanto segurar o ar, o "apneísta" desmaiou e o pessoal de apoio tenta reanimá-lo. Com sucesso, pois o sujeito continua procurando chegar mais fundo, com seu fôlego de gigante.
A asneira não é só privilégio masculino. A beldade é Tanya Streeter, americana que já encarou 160 metros sem ar. Está treinando para ir mais fundo.